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Um côro juvenil...Espraia as estrofes do hino nacional nas imediações do Júlia...O menino aperta o passo, atravessa o portão e se detém empertigando... portavamos assim quando chegavamos atrasados em meio a solenidade que acontecia antes do inicio das aulas no térreo do prédio principal .
A Escola Classe Júlia kubtschek, cópia quase fiel do catetinho residencia oficial do Ex Presidente Juscelino kubtschek de Oliveira. compunha se do predio principal e dois anexos. A esquerda do prédio principal olhando se portão adentro o terreno a esquerda abrigava uma pequena piscina desativada e um parquinho roto...isto na época, ao fundo no térreo do prédio, ficava diretória onde a dona Mireta diretora trabalhava, ao lado a cozinhade da Dona Ana merendeira, mãe do Peca e do Valdimar (Goleiro, dos bons)... rampa acima, o corredor com salas de aula, com as professoras a época:D.Marta, D. Elizabeth, D.Meriel. D.Alcione. D.Regina D.Dalva e outras, não menos importantes, que me fugiram a memória.
...Inesquecivel professora a dona Alcione...Transformara um aluno desatento em exemplo para toda a classe e escola, a ponto de fazer apresentar se diante de todos com texto na ponta da língua...pena em pouco tempo, transferida se foi e os efeitos, logo se reverteram.
... A Professora Dona Regina, que gozava de popularidade entre os alunos de todas as classes. Gostava de esportes e acabou por organizar interclasses, um torneio de futebol .
Entusiasmo!!!!! organizaram se, cada classe o seu time...Eu pegava no gol de um time de moleques da velha cap e fechava o gol, modéstia a parte. Minha classe, terceiro ano, ( grupinho preponderante) impôs o gato, colega de sala e me vi excluído, calado, chateado,inconformado, fiquei. Jogavam no segundo ano, o Piau, o Lade e o Ceará, integrantes do do timinho da Velha Cap como eu, entenderam se de convenceram a professora de me incluirem e para atuar o gol do time segundo ano e que acabou por sagrar o campeão do torneio... Fechei o gol, claro e, a partir de então, mesclaram se: com o Zé Alves, totó, Jaime, Jorge etc. colegas da candangolândia, o time da velha cap que só se logo porém se desfaria com a demolição dos barracos da Velha Cap e transporte, para a região de Planaltina DF e que eu me lembre, embora que esporádicos os jogos, nunca perdemos, jogamos até com os garotos da L2... Plano Piloto.
A Velha Cap era um rebuliço com sua gente alegre e simples e do conforto dos dias de hoje quase nada tinha a não ser o rádio em toda parte e ativo, o transeunte que o diga...Mandavam ver e como The Beatles etc...Jovem Guarda e Velha guarda eclipsada...Aparelho de tv? poucos tinham e era de se ver as salas apinhadas de vizinhos e moleques e até do lado de fora "brechando através de frestas nas paredes de taboa . Desse modo acompanhei perdidos no espaço, tele cath, familia trapo etc.
...Quanta gente e boa... Gente como a Prima Nenem...Pareciam se com plantinhas medicinais dessas que brotam em qualquer lugar, não exigem trato, nada em troca e estão alí sempre a mão prontas a nos confortar e curar...Quem não tem ou teve por perto alguem assim ...Moravamos eu meu irmão Jeovah e o primo Altamir com o tio Miguel, funcionário da carpintaria do DAE, e retratista nas horas vagas...O barraco do tio compunha na sala cozinha com mesa rústica de madeira e cadeiras, prateleira, também de madeira do lado um fogão a gás e do lado outro pequeno a eletricidade . Entre a sala e o quarto do tio a esquerda tinha uma pequena câmara escura feita com duratex onde o tio revelava fotografias...E no quarto do tio encostada na parede uma cama e acima desta sobre pequena plataforma de madeira pregada e improvisada na parede também de madeira um rádio que mandava ver kkkkkkkk...Paralelo ao quarto do tio, ao fundo da "sala cozinha" tinha um beco espremido e improvisado que abrigava o beliche onde dormíamos eu na parte de cima e o Tamiro na parte de baixo...Como tinha ratos na velha cap e adjacências eram ratazanas e enormes eu como dormia na parte de cima observava quando passavam do lado sobre a trave e por diversas vezes lograra um rabo pendurado e a descuidada espocava no chão...Era tanto rato que abaixo da bifurcação da rua no barraco do Minerim (Horeni) esquina de baixo (Puxado colado a pensão do Nero e da Dona Mirtes)que retiravamos uma taboa solta do assoalho e colocávamos na entrada de buracos um punhadinho comida daí com um laço na ponta de um barbante entre o buraco e a comida esperávamos...Quando as patinhas do danado passavam fisgávamos... Depois trocávamos com o Adônis um garoto da Velha Cap que criava uma jiboia e com eles a alimentava, por picolés daquele de geladeira ... Os picolés a mãe dele fazia pra vender e era um luxo.
Nos fundos o barraco do tio Miguel comunicava se com um puxado onde moravam, Prima Nenem com o marido João e os filhos Lena, Jeová e Elenice todos pequenos e o Juarez (Bebê).
Terei muito prazer em ler tudo... bjs amigo
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