Capítulo sete
Um jovem, que ocasionalmente passava por ali com a atenção voltada para revistas e livros, apanhou o volume que o menino descartara.
Conhecia alguns dentre eles.
Costumava adquirir bons livros de literatura ali mesmo, das mãos de catadores ou em depósitos de papel reciclado — bem mais em conta do que nos sebos da cidade.
( edição reformulada)
.( imagem ilustrativa) Foto: Célio Silva
O lixo se espalhava por todo o descampado. atraindo moscas, ratos, baratas, urubus, cães famintos, e aquela gente maltratada, excluida e em meio ao descarte, refugo de consumos a cata de recicláveis, alguma coisa que lhes pudesse render o sustento que lhes pudesse render o sustento, amenizar de carências e necessidades o cotidiano...um par de tênis, peça qualquer de roupa, sandália de dedo, ainda em condição de uso, etc.
Conexões hidraulicas, algumas ao lado, em bom estado, alguns livros e revistas, o saldo, o jovem folheia, separa, reserva, descarta, seleciona... separam, acondicionam achados, os catadores, ele os observa e enquanto conversam, pilheriam, ele os observa e pensa, tnha a mania de cismar, abduzido por questões fora de sua alçada e influência, um erro, em detrimento próprio, daquilo que poderia alcançar e melhorar em relação a própria realidade...um incorrigivel sonhador,..imaginava de rescaldos alí em que se juntava de problemáticas da sociedade fatôres: o lixo mal descartado e o indivíduo excluido, de sistema e sociedade.
A base da indústria da reciclagem e no entanto mal sobrevivem da atividade, sem direito algum ou cobertura em relação a insalubridades,
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